Distância percorrida: 573 km.
Consumo: 17.7
Acordamos um pouco mais tarde. Na noite anterior fomos
dormir perto da uma hora e sabíamos que no dia de hoje teríamos pouco mais de 500 km para
percorrer. Isso nos deu tranquilidade suficiente para sair do hotel depois do
café da manhã, com tempo para caminhar um pouco por Colônia (em português Colônia do Sacramento), cidade que tem
mais de 300 anos de fundação, à beira do famoso rio da prata, rota de entrada
de colonizadores espanhóis e portugueses nessa região da América do sul. Era um dos
meus objetivos nessa viagem, conhecer um pouquinho essa cidade.
Rio da Prata, famosa rota de entrada de colonização e exploração espanhola e portuguesa na América |
Nos impressionou a limpeza. A cidade é muito bonita, todo o
entorno do centro histórico é bem arrumado, caprichado, ruas todas arborizadas
com plátanos, fica muito bonito e agrada aos turistas pois podem caminhar
praticamente o tempo todo em sombra. Obviamente o turismo movimenta a economia,
a deixando um pouco cara.
Muito agradável caminhar por essas ruas! |
No centro histórico de Colônia há muitos locais legais para
fotos. Tem muitos carros antigos espalhados pela cidade, uns somente para
exposição, e outros rodando normalmente. Na verdade vimos muitos carros antigos
em todo o Uruguai. Para quem gosta de carros antigos, fica bem interessante.
O fusca é bastante popular no Uruguai, vimos vários rodando. O presidente Mujica tem um inclusive. |
Saímos de Colônia em direção a capital, Montevideo, cruzamos
o seu grande centro em bastante movimento de carros e ônibus, não vimos nesse
trajeto nenhum atrativo específico que chamasse a atenção, somente o mesmo de
cidade grande, trânsito intenso e muita gente nas ruas. Imprescindível, diria até que indispensável numa viagem dessas a utilização de um bom GPS. Em muitas ocasiões, sem ele ficaria difícil achar o caminho certo.
Mais adiante fizemos
uma passagem por Punta Del Este, cidade muito famosa por seu belo litoral e
realmente o constatamos. Muito bonito. Muitos turistas, grande movimento pela
cidade toda, paramos somente para umas fotos, certamente também é uma cidade
cara. Visualmente o padrão de vida é bem elevado, diminuindo conforme se afasta
das áreas centrais.
A paisagem que vimos nas áreas de interior do Uruguai se
diferem bastante das regiões em que passamos na Argentina. As propriedades são
menores e mais povoadas. Vimos produtividade de grãos e muito gado,
principalmente leiteiro.
Achamos que no Uruguai o povo é mais caprichoso, mais
parecido em geral com o brasileiro. Casas com jardins, propriedades rurais bem
cuidadas. Em algumas vezes parecia que estávamos passando por regiões
conhecidas do Vale e Alto Vale do Itajaí, com a diferença de estarmos andando
por estradas duplicadas de pouquíssimo movimento. Paga-se pedágio também em torno de 12 reais.
Onde passamos na Argentina, principalmente na sua região
norte, visualizamos um povo mais pobre e sem muito capricho, com
exceção das áreas centrais de cidades maiores, as quais em praticamente todo o
lugar apresentam as mesmas características, tendendo a serem bem parecidas e
ostentar um padrão de vida mais elevado. Em Gualeguaychu por exemplo, bem no leste central, não tivemos uma boa impressão e optamos por não pernoitar na cidade prevista para pararmos! Em viagem essas coisas acontecem, embora nessa que fizemos, praticamente ocorreu tudo conforme planejado. Irei postar os relatos do dia 9, o último da viagem assim que possível! Um abraço!
Um comentário:
Que maravilhoso momento desfrutas-te Prof Evandro!!! Também gosto de viajar de carro e poder parar em todos os lugares possíveis para conhecer e curtir o ambiente!!!
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