Consumo: o siena tem se mostrado valente e econômico: 17.2 hoje. E olha que tivemos que andar em vários trechos mantendo 120 ou acima. Para acompanhar o trânsito nas boas estradas e também para agilizar um pouco o percurso do dia.
Saímos cedo de Saenz Peña rumo a Salta. Pegamos muito trecho
de reta novamente, mas algo diferente surgiu: borboletas, muitas borboletas,
milhares, invadiam a pista junto com libélulas o tempo todo. E rolinhas, muitas rolinhas. Não é muito bom
para a frente do carro e pára-brisa!
A partir desse trecho percebemos às margens algum cultivo, o
que antes não se via, notamos o cultivo de girassol, que infelizmente já havia
sido colhido, caso contrário deveria ser uma ótima imagem. As rolinhas também
atravessavam a todo momento a estrada. Uma delas, não deu conta de fugir à
tempo, e acabou ficando embaixo do carro! Não deu para evitar.
Abaixo, na grade pode-se ver as penas, por sorte não quebrou, pois era bem gordinha! |
Vários gaviões de cabeça vermelha, ficam à espreita, nas
margens, esperando alguma vítima atropelada para servir de almoço ou petisco.
Foi o primeiro dia que saímos com tempo bom. Nos encaminhamos
agora, pode-se dizer, para a parte mais “bonita” e o foco da viagem: a
travessia da cordilheira e do deserto.
OBS: para quem gosta de cantoria de cigarras, a estrada do
Chaco é a melhor opção. Se ouve a toda hora as bichas cantando faceiras. Até
comentei que poderíamos chamar esse trecho de “a rota das cigarras”!
Passamos por um trecho que considero perigoso, em função de
a vegetação alta chegar bem próxima da estrada, facilitando a entrada de algum
animal maior na pista, o que pode até colocar fim ao passeio. Vimos nesse
trecho, porcos, jegues, cabras e outros animais bem perto e soltos!
Chegamos em Salta passava das 4 horas. Essa é a capital da
província de Salta, cidade grande e bem movimentada. Não encontramos vaga no
hostel que tinha endereço. Resolvemos então sair da cidade.
O trânsito achamos
confuso, não dava pra saber quem tinha a preferência nas ruas sem semáforo, e é um tal de se
atravessa na frente do outro que nos assustou um pouco, perigo, melhor sair. Cidade grande
é tudo igual, não me atrai muito. Contudo, é uma cidade que chama a atenção por
sua localização, “lá embaixo”, rodeada por montanhas. Ficamos devendo a foto
dessa paisagem, pois pelo movimento intenso e rápido, perdemos a entrada do
mirante e lá se foi a oportunidade.
Chegamos em Jujuy às 6 da tarde, arranjamos abrigo em um
hostel, simples, mas que oferece local limpo para passar a noite, com preço de
260 pesos, 73 reais. Bom.
Fogareiro em ação para aquecer a alimentação pronta para a janta de hoje, duas boas porções de arroz e feijão. |
Amanhã pretendemos sair bem cedo para tentar também chegar
cedo em São Pedro de Atacama, Chile.
Estou ansioso por esse trecho!
2 comentários:
Boa Noite, Evandro.
Chama atenção a km diária e a economia do veículo, muito bom, ah não esquece de postar fotos da cordilheira. Se você passar também por uma região chamada Vale do Molina (Chile) vale á pena conferir muito bonita região produtora de bons vinhos.
Celso, passamos por alguns vinhedos no Chile, não vi nenhuma identificação desse vale, também não tinha conhecimento de sua existência. O Chile produz bastante vinho e azeite de oliva também, vimos várias plantações de oliveiras!
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