sábado, 4 de janeiro de 2014

3º dia: Saenz Peña - Salta - Jujuy

Distância percorrida: 800 km em tempo de mais ou menos 11 horas.
Consumo: o siena tem se mostrado valente e econômico: 17.2 hoje. E olha que tivemos que andar em vários trechos mantendo 120 ou acima. Para acompanhar o trânsito nas boas estradas e também para agilizar um pouco o percurso do dia.






Saímos cedo de Saenz Peña rumo a Salta. Pegamos muito trecho de reta novamente, mas algo diferente surgiu: borboletas, muitas borboletas, milhares, invadiam a pista junto com libélulas o tempo todo. E rolinhas, muitas rolinhas. Não é muito bom para a frente do carro e pára-brisa!
A partir desse trecho percebemos às margens algum cultivo, o que antes não se via, notamos o cultivo de girassol, que infelizmente já havia sido colhido, caso contrário deveria ser uma ótima imagem. As rolinhas também atravessavam a todo momento a estrada. Uma delas, não deu conta de fugir à tempo, e acabou ficando embaixo do carro! Não deu para evitar.

Abaixo, na grade pode-se ver as penas, por sorte não quebrou, pois era bem gordinha!
Vários gaviões de cabeça vermelha, ficam à espreita, nas margens, esperando alguma vítima atropelada para servir de almoço ou petisco.
Foi o primeiro dia que saímos com tempo bom. Nos encaminhamos agora, pode-se dizer, para a parte mais “bonita” e o foco da viagem: a travessia da cordilheira e do deserto.
OBS: para quem gosta de cantoria de cigarras, a estrada do Chaco é a melhor opção. Se ouve a toda hora as bichas cantando faceiras. Até comentei que poderíamos chamar esse trecho de “a rota das cigarras”!
Passamos por um trecho que considero perigoso, em função de a vegetação alta chegar bem próxima da estrada, facilitando a entrada de algum animal maior na pista, o que pode até colocar fim ao passeio. Vimos nesse trecho, porcos, jegues, cabras e outros animais bem perto e soltos!



Chegamos em Salta passava das 4 horas. Essa é a capital da província de Salta, cidade grande e bem movimentada. Não encontramos vaga no hostel que tinha endereço. Resolvemos então sair da cidade.


 O trânsito achamos confuso, não dava pra saber quem tinha a preferência nas ruas sem semáforo, e é um tal de se atravessa na frente do outro que nos assustou um pouco, perigo, melhor sair. Cidade grande é tudo igual, não me atrai muito. Contudo, é uma cidade que chama a atenção por sua localização, “lá embaixo”, rodeada por montanhas. Ficamos devendo a foto dessa paisagem, pois pelo movimento intenso e rápido, perdemos a entrada do mirante e lá se foi a oportunidade.
Chegamos em Jujuy às 6 da tarde, arranjamos abrigo em um hostel, simples, mas que oferece local limpo para passar a noite, com preço de 260 pesos, 73 reais. Bom.
Fogareiro em ação para aquecer a alimentação pronta para a janta de hoje, duas boas porções de arroz e feijão.

Amanhã pretendemos sair bem cedo para tentar também chegar cedo em São Pedro de Atacama, Chile.
Estou ansioso por esse trecho!

2 comentários:

Celso Ricardo May disse...

Boa Noite, Evandro.
Chama atenção a km diária e a economia do veículo, muito bom, ah não esquece de postar fotos da cordilheira. Se você passar também por uma região chamada Vale do Molina (Chile) vale á pena conferir muito bonita região produtora de bons vinhos.

Evandro Cristofolini disse...

Celso, passamos por alguns vinhedos no Chile, não vi nenhuma identificação desse vale, também não tinha conhecimento de sua existência. O Chile produz bastante vinho e azeite de oliva também, vimos várias plantações de oliveiras!