sábado, 2 de agosto de 2014

3º dia: Itá SC – Pouso Redondo – Agrolândia e números da viagem



     Acordamos cedo, tomamos aquele café. Neblina forte, uns 20 metros de visão. Lembrei do dito popular: “serração baixa, sol que racha”. Disse ao pai: vamos andar um pouco pela cidade, o sol vai abrir lá pelas 10 horas e deu certo. Dessa forma caminhamos e conhecemos praticamente toda a parte central da cidade!
O significado do nome de Itá é pedra!
      Andamos por boa parte do centro. Que beleza de cidade! Praticamente toda asfaltada, ruas largas, planejadas para uns 50 anos. Calçadas largas, arborizadas. Trânsito calmíssimo. Pessoas simpáticas, atenciosas. Ruas limpas, sem lixo, que bonito deve ser na primavera ou verão, quando as árvores estão cobertas de folhas! No dia seguinte à chuva da noite, já cedo havia uma equipe limpando as ruas, varrendo as folhas e recolhendo galhos que caíram!
Rua central

Praça
      Conversando com a atendente do hotel, soube que as pessoas foram devidamente indenizadas e que tiveram um certo “lucro” ao abandonar a cidade antiga e se reestabelecer na nova. Água e esgoto ligam todas as casas, poucas ruas não tem asfalto, mas tem bom cascalho. Esqueci de perguntar o destino do esgoto, se ele tem o rio ou o próprio lago como destino, comum na absoluta maioria das cidades brasileiras. Quero ver se descubro isso ainda. Considerei que para ser uma cidade de primeiro mundo só faltava o tratamento do esgoto e lixo e a fiação subterrânea! Mas mesmo assim gostei muito da cidade, o pai também gostou bastante!
Mirante para o lago, na lateral da rua principal na cidade alta
Mirante da usina
Barragem e UHE de Itá - rio Uruguai


     Encontrei na rua principal ainda, duas casas que eram de pioneiros colonizadores na parte antiga. Relocaram elas para a parte nova, deram uma boa restaurada, transformaram elas em espaços culturais, museu e arquivo histórico! Dispõem de monitores que recebem o visitante com a maior atenção, explicam tudo, mostram os objetos, móveis, roupas, enfim, dão uma aula sobre a história local. Achei falta de um livro que conta isso, não existe nenhum!
Museu e Arquivo Histórico de Itá, são duas casas que abrigam a história local

Único registro de que no fundo desse lago havia uma cidade! As torres da igreja da antiga cidade de Itá!
Ao lado, a cidade antiga inundada

     Itá também é famosa pelo seu parque termal, passamos duas vezes em frente, parece muito bem organizado, muito bonito, fica de frente para o lago da barragem.
     É isso! Na volta conheci a região de Campos Novos e Curitibanos, não muito longe de casa, mas por onde eu ainda não tinha passado. Logo chegamos em Pouso, e na casa dos pais tomamos um bom mate, a mãe fez uma sopa. Descansei um pouco e fui para Agrolândia, ver o filho e a esposa.
Se você leu esse relato até aqui, acho que não preciso dizer que valeu a pena cada quilômetro!

 

 NÚMEROS DA VIAGEM

Quilometragem total percorrida: 1569 km
93.3 litros de gasolina – média de 16.8 km/l – boa para o relevo acidentado do oeste catarinense.
Gastos totais da viagem: 700 reais. Não, não é por pessoa, é o total mesmo, para os 2 com tudo incluído! É pouco? Também acho, basta improvisar algumas coisas e viajar de acordo com o teu bolso.

Estou muito contente pelo que já pude conhecer esse ano! Espero que no próximo ano possa conhecer mais!



2 comentários:

Iuri M. Lima disse...

Muito show. Parabéns Evandro.

Evandro Cristofolini disse...

Valeu Iuri, abraço.