sexta-feira, 1 de agosto de 2014

2º dia: São Miguel das Missões RS – Itá SC



     Muita chuva na noite do dia 31 em São Miguel. Aproveitamos o máximo nas ruínas até escurecer, voltamos para a pousada, fizemos nossa janta no quarto (arroz, feijão e miojo). Descansamos um pouco, fomos assistir ao show de som e luzes, depois um bom banho e descanso! Despencou água valendo.
     O dia seguinte amanheceu bonito, tomamos um bom café da manhã e tocamos até Ijuí, onde paramos para visitar uns amigos. Papo e papo, fomos entrar novamente no trecho já eram 11:30 da manhã. Tínhamos ainda um bom trecho até Itá, e como as coisas são um pouco diferentes do que planejamos, demoramos mais do que o esperado para percorrer essa distância.
Amigos da família Prochnow - Ijuí RS

     Fomos tocando pelas belas paisagens gaúchas, planaltos extensos com forte agricultura. Bonito de se ver. Importantíssimo para o Brasil! Uma pena que o governo brasileiro, não valoriza o agricultor e despreza a possibilidade de se expandir as fronteiras produtivas no nosso país!

     Rumo a travessia do rio Uruguai para chegar até Chapecó, importante cidade do oeste de SC, enfrentamos uns 80 quilômetros de estradas muito ruins no RS, mas bota ruim nisso! Especialmente a partir de Sarandi e uma tristeza a partir de Nonoai. Muitos buracos, mas pensa em buracos enormes, imensos. Uns quase cobriam a pista toda, em duas ocasiões tivemos que cruzar pelo acostamento! Isso mesmo, a cratera era tão grande e funda que ocupava a pista toda! Tensão ao dirigir. Dei graças a Deus por estar passando ali de dia e sem chuva, pois em condições contrárias, o vivente enfrentaria um grande risco de ficar em meia viagem, sem pneu ou com o carro quebrado com uma roda engolida por um panelão!

     Cruzamos Chapecó e Seara, importantes cidades do oeste catarinense e entramos nessa região do estado tendo uma paisagem muito contrastante com a que estávamos vendo no rio grande, nessa região do nosso estado predomina um relevo bastante acidentado, destacando-se as atividades da suinocultura e avicultura, justamente pelo fato de as propriedades terem uma formação que não se permite a grande produção agrícola, muitas serras, encostas, grotas, peraus... Mas não deixa de ser uma região bonita e tem uma importância tremenda para o desenvolvimento de Santa Catarina. O forte da avicultura e suinocultura catarinense se encontra no oeste.
  


Caçamba que trabalhou na construção da usina e da cidade nova de Itá - em exposição no trevo de acesso



IMPRESSÕES DE ITÁ

     Fazia um certo tempo que eu queria conhecer essa cidade. E como a maior parte das pessoas, ia deixando pra frente, um dia, quem sabe, a gente poderia, vamos pensar... E nisso vão passando os anos...
     Chegamos já era final da tarde e pela primeira vez meu GPS não nos deixou na porta do hotel, mas nos colocou na rua dele, então só foi andar um pouco mais e estávamos na frente do Panta Hotel, o qual também recomendo. Somente verificamos se havia quarto para uma noite e fomos ver os pontos turísticos principais, mirante do caracol e mirante da barragem, logo o sol se escondeu e consegui fazer uma foto dele se pondo ao lado da barragem. Muito legal. Em condições “normais” do nosso dia-a-dia, geralmente isso acaba passando sem ser percebido!
Mirante ao lado da barragem
     Voltamos para o hotel e caímos na rua para conhecer a tal cidade planejada, achar um local e fazer um lanche.
     A cada passo, uma surpresa, algo que chamava a atenção. Em primeiro lugar o fato de a cidade ser toda arborizada, com espécies como o ipê, que podados, dão uma abertura no alto, para a passagem dos cabos de energia, visão diferente daqui, onde se cortam as árvores. Logo achamos um local bem bonito, no centro, onde comemos um lanche delicioso, com direito a uma cervejinha.
Arborização em Itá, note os galhos que se abrem para a passagem da fiação. Consegue-se isso com a poda dos galhos do meio. Foto tirada no 3º dia de viagem, pela manhã, a neblina tomava conta!

   Tivemos que apressar um pouco pois logo começou um vento forte. Terminamos rápido e apertamos o passo para o hotel, despencou água valendo assim que entramos. Valeu São Pedro, colaborou de novo e nem nos molhamos!
     Noite boa de sono, somente com o inconveniente de os travesseiros serem muito fininhos, o pai demorou um pouco pra se acostumar, teve que dormir com o travesseiro dobrado. Rimos um pouco pois eu disse que mais pareciam lenço para por a cabeça!
Mirante do caracol
Mirante da barragem, vista lateral


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